Gemidos Soltos....
Tinhamos fugido para o exterior, comprar eltrônicos para satisfazer nossas vaidades. Paramos em um boteco tosco para beber uma cerveja gelada, comer umas batatas fritas picantes e escutar um regaton que tocava por ali. As pessoas, o sotaque fronteiriço, estar em um lugar desconhecido, era tudo o que queríamos naquele momento.
Eu olhava ele bebendo, eu bêbada soltava algumas verdades, ele argumentava, ríamos....
O boteco fechando, as cadeiras sendo guardadas, eu e ele pedindo mais uma pra fechar a tarde...
Dali? Dali fomos pra uma distribuidora, beber mais cerveja, tirar fotos em uma parede que estava escrito um palavão bem bonito e comer paçocas...
Entramos no carro, enchemos o tanque e decidimos voltar pra nossa vida normal.
Fumamos a ultima parte de um cigarro maldido, comemos a paçoca.. como é bom comer paçoca... doce, doce, doce.. Desisti da cerveja, paçoca com cerveja dá um gosto acre na boca.
Deitei a cabeça em seu ombro, pus minha mão em sua perna, enquando ele dirigia, escutávamos os dedilhados de Baden Powel, eu acariciava suas coxas, e fechava meus olhos, quase pegando no sono..
Era o balançar do carro...
era o som do violão...
era o cheiro dele...
minhas mãos em suas coxas...
Minha cabeça pensava coisas absurdas, as quais eu tinha receio de falar nos ouvidos dele...mas ficar passando a mão nas coxas dele fez ele entender o que eu queria...
Dirigindo o carro, começou a passar a mão nos meus seios. Cheguei pertinho da boca dele e disse.. Você já fez isso dirigindo?.. Ele riu..
Abri seu cinto, abri o botão da calça, o ziper... e o beijei, o lambi, o acariciei...
Percebia que o carro fazia um movimento ziguezague e que ele continha a razão para que conseguisse prestar atenção na estrada.
E eu lá... carros passavam.. e eu lá... caminhões passavam... e eu lá... e ele gemendo.. dirigindo.. e eu? eu lá...
Sem aguentar, ele começa a por a mão que está livre entre minhas pernas e percebe o quanto estou alagada... aquilo o enlouquece... ele começa a querer parar o carro no meio da rodovia... eu reluto a ideia.. até que ele acha a entrada de um acostamento qualquer...
Desce do carro repentinamente, abre minha porta, me puxa la de dentro... me põe de costas e me enclina...
ai ai
me preenche...
dando tapas na minha traseira
puxando meu cabelo..
arranhando minhas costas..
os carros passando no breu da rodovia..
eu e ele ali..
expostos, malucos, intensos....
Eu, ele, as estrelas, estocadas, gemidas, arranhões, apertos, mordidas, mãos nos seios, boca na boca, reboladas, estocadas.. estocadas... estocadas...
nada de gemidos mudos..
nada de tesão contido..
estavamos feito bichos..
fazendo amor livre...
gozando livres..
rindo livres..
sendo livres...
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