Feliz Aniversário....
Limpando meus documentos virtuais, me deparo com este conto que escrevi há um ano atrás. Pensei, porque não postar?!
***
Era seu aniversário, faltava 3
anos para ele chegar nos 30... Porém, quando fazia a barba e tirava aquele
bigodinho de policial americano, conseguia enganar qualquer pessoa dizendo que
tinha apenas 20 anos.
É...
Eu
já havia comprado o bolo, o vinho, o vestidinho.
Só faltava ele aceitar passar a noite do seu
aniversário comigo, e com isso, eu agradá-lo intensamente, mente, estômago e
pele...
Pensei
em cozinhar para ele, picanha com alecrim? (muito pesado), farofa de formigas?
(muito alternativo), cebolas recheadas com carne seca e cobertas com catupiry
de verdade? Sim... e um bom vinho...
Liguei
para ele, ele recusou a chamada, liguei de novo, outra vez recusada...
Decidi deixar de lado.
Mentira..
Liguei
mais 10 vezes, até que...
Ele
atendeu..
- Oii
- Feliz
aniversário...
- Obrigado...
- Liguei pra
saber se quer jantar comigo (e me jantar
:P)
- Humm.. Não
sei... será?
- Você e sua
indecisão diária.
- (risos) Sim,
eu vou.
E
lá fui eu. Comprei os ingredientes do jantar, arrumei a casa, fiz um bolo de
chocolate recheado de creme meio amargo e pedacinhos de nozes, pus o vinho pra
resfriar, vesti o vestidinho novo.
....
20:00
Já
havia chegado a hora combinada...
20:30
É...
ele ainda não chegou.
21:00
Meu
celular toca, no visor seu nome. Entendo a mensagem, desço para abrir a porta.
Na face aquele sorriso, com covinhas, aqueles olhos arregalados, num jeito de
"Desculpa o atraso, mas estou aqui, não estou?" Retribuo o sorriso,
afinal, ele consegue me derreter, sempre.
....
Ele
nem notou meu vestido, ou fez que não notou. Entrou, deixou chaves e carteira
em cima da mesa, sentou no sofá, levantou do sofá, foi até a cozinha e ficou
conversando comigo até que eu desse os toques finais no seu jantar de
aniversário.
Cebolas
recheadas à mesa, vinho nos copos, o prazer da gula, dos sabores, dos temperos,
da culinária, de ter ele ao meu lado.
Finalizada
a comilança, retiro a mesa, ele senta no sofá. Sua cara interpreta um homem
feliz, satisfeito, é... apaziguada a fera pelo o estômago.
Pergunto
se já quer a sobremesa, ele recusa, diz estar "estufado" de mais para
o doce. Eu entendo, vou para cozinha para organizar a louça pra lavar. Quando
ligo a torneira e começo a por sabão na esponja, sinto um vento no meu pescoço,
mordidas na minha orelha, e mãos serenas levantando meu vestido...
-
Minha sobremesa, ué? Ou você oferece e depois nega?
Sorrisos
sacanas saem da minha face. Ele me põe face a face, beija minha boca, suas mãos
em minha cintura, puxando contra seu corpo. Ele desce a alça do vestido,
deixando meus seios à mostra, vai beijando meu pescoço, meu colo, até pô-los
inteiros na boca, enquanto sua mão direita desce, passando por minhas coxas,
minhas nádegas, voltando para as coxas e no meio delas.
Ele
brinca com seus dedos por cima da minha calcinha, me deixando ofegante, mole, e
mais atiçada. Num repente, ele põe o dedo dentro da gruta molhada, arrancando
um gemido inesperado de mim. Boca nos seios, mão esquerda na bunda, apertando,
mão direita me dedilhando. Eu tremendo, arranhando suas costas, mordendo as
partes do corpo que encontro pela frente, não consigo mais me conter, gozo
alucinadamente. Pernas amolecem, corpo amolece, minha gruta estremece, quase
desfaleço.
Ele
me segura, solta aquele riso que significa "consegui" e me guia até o
sofá.
me
senta no sofá, e senta ao meu lado. Abre sua calça e me deixa ver o rígido
sentimento que tem por mim... Sem questioná-lo, passo a língua em seu corpo até
chegar no meu brinquedo favorito, mordisco o seu topo, abocanho o mastro todo
e, em movimentos compassados, sugo todo aquele obelisco. Sinto suas mãos
puxando meu cabelo, levanto meus olhos para encontrarem com os seus. Fico me
deliciando olhando em seus olhos, e percebo que quanto mais ele me vê olhando
pra ele e o sugando ao mesmo tempo, mais aquilo o enlouquece.
Decido
parar com a brincadeira por um momento, me ponho de joelho entre suas pernas, e
coloco seu falo entre meus seios. Eu descobri que isso o deixa louco. Ele tira
suas mãos do meu cabelo e põe nos seios, pressionando-os contra seu outro eu...
É...a
loucura toma aquele corpo tão gostoso, ele me puxa pra cima e me encaixa em seu
corpo, pega em minha cintura e me faz cavalgar em seu colo, beija minha boca,
morde meu pescoço, suga meus seios, e eu cavalgando, dá tapas em minha bunda,
puxa meus cabelos, arranha minhas costas, e eu cavalgando...
Me
joga de lado no sofá, fazendo eu ficar de bruços, vem por trás,
agressivamente..
- Opa, acho que você errou!
- É meu aniversário!
- E dai?
- E dai que você é minha, é meu aniversário,
fica quietinha..rs
Ai,
que dor, uma dor indescritível, uma dor, uma dor, ai uma dor tão gostosa, a dor
sumiu, não há mais dor. Suas mãos brincam em dedilhar minha gruta alagada e
beliscar os bicos do meu seio, eu começo a rebolar; Não sinto mais nada além de
um prazer maluco que atiça o fogo do meu corpo me fazendo querer mais aquilo tudo.
Ele
começa a acelerar o compasso, quase me rasga no meio com estocadas tão fortes.
Não
há gemidos mudos. Não há gemidos soltos. Há gritos de prazer, urros de tesão.
Há corpos arranhados, mordidos, e estocadas duras, que me fazem querer aquilo
sempre e sempre.
Percebo
que a hora dele esta chegando... suas mãos seguram em meu quadril com força,
sua respiração fica descompassada, as estocadas mais fortes, e um gemido
intenso sai de sua boca.... sinto-me cheia de seu suco....
Ele
joga seu corpo em minhas costas, as beija... Me leva junto com ele ao banheiro,
tomamos uma banho gostoso juntos.
Nos
secamos, ponho um pijama qualquer, ele veste suas roupas. Abrimos a janela da
sala, ele senta no sofá, deito em seu colo, ele acende seu cigarro, olha pela
janela e diz...Adoro esta vista, me trás uma nostalgia. Recebo um cafuné
gostoso que me faz adormecer...
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