Frigida!

usufruto da pele que soa em cima de outra..
efêmeros momentos em que salivas se encontram
são arrepios compassados em movimentos de eternos encontros e desencontros
ginga de quem prefere perder minutos em gozo
rabiscos em um corpo que se arranhou de desejo..
tudo é passageiro..
o olhar
o suor
a saliva
o gosto
o sabor que a língua sente ao deslizar em epidermes limosas de volúpia..
tudo é passageiro..
o ato ao relento
ou debaixo das cobertas
explícito
ou implícito na mente..
São só movimentos que colorem minutos
esquecidos pós clímax desejado..
uns levantam-se e se dirigem ao banho
outros acendem um cigarro...
tem aqueles que viram pro lado e dormem..
outros que simplesmente vão..
corpos jogados em lençóis de cetim..
cinismo arraigado em breves quartos de hora..

um vinho
um vinil
música
contratempos
e de tempos em tempos
me pergunto..
pra que se apaixonar?
por quem se apaixonar?

Comentários

  1. Sei que a obra deve agradar primordialmente ao criador dela, mas, na condição de público, não gostei. É um tanto clichê... inova'ê. =)

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    Respostas
    1. Então vamos lá, mostre-me como seria, pra você, um texto de Vanguarda!...

      :)
      Obrigada pela atenção.

      Excluir
  2. São poemas e não convites. Não há nenhuma intenção da minha parte de me encontrar com os leitores para realização de fantasias.
    Qualquer comentário feito indevidamente será deletado.

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